sábado, 25 de junho de 2011

Reenvasamento dos carvalhitos

No nosso bolotário alguns dos bolotões foram o berço de mais do que um carvalhito. Como este ano não recolhemos muitas bolotas, pois os carvalhos-negrais da Covilhã não produziram muitas, e de modo a que cada carvalhito tenha o seu próprio vaso de onde poderá retirar mais nutrientes e água, procedemos ao seu reenvasamento, em vasos (reutilizámos garrafas de 1,5l) em que aumentámos o volume de solo.

Reenvasamento de carvalhos

Este procedimento teve ainda outro objectivo... durante este Verão as raízes terão mais solo e, como tal, terão um maior reservatório de água, tendo menos hipótese de desidratação. Quando os plantármos na Serra da Estrela, no Outono, este solo extra servirá também como elemento estabilizador que deverá permitir uma melhor aclimatização das pequenas árvores ao seu novo meio.

Manipulação cuidadosa das pequenas árvores

No entanto há que ter alguns cuidados no reenvasamento. As raízes deverão ser manipuladas com muito cuidado. Mesmo que aparentemente não parecem ocorrer estragos, grande parte das estruturas funcionais destes órgãos são microscópicas, sofrendo sempre danos com estes procedimentos.

Malta alegre e trabalhadora!

Outro aspecto absolutamente fundamental é assegurar que as raízes fiquem o menor tempo possível expostas ao ar (apenas deverão ficar expostas as raízes quando pretendemos separar árvores que se desenvolveram no mesmo recipiente). Devem ser colocadas em terra logo que possível e imediatamente regadas. Se ocorrer uma desidratação severa, que numa raíz exposta ao ar ocorre em pouquíssimos minutos, a planta poderá morrer.

Estes reenvasadores cumpriram todas as normas de higiene: bata e luvas para um trabalho mais asseado!

Resumindo, uma manipulação cuidadosa mas rápida e uma boa hidratação possibilitam que o reenvasamento seja benéfico, proporcionando um habitat onde os carvalhitos mais se desenvolverão muito melhor.

O nosso bolotário, agora com mais vasos

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